segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Preparação para as férias de Natal:

Nesta terceira semana de Dezembro, antes das férias de Natal, realizamos algumas auditorias em Segurança Alimentar, a vários estabelecimentos. Em que foram verificadas as datas de validade, a higienização do estabelecimento e todos os paramêtros que o relatório apresenta para o seu preenchimento, como mencionado, no blogue numa das páginas publicadas anteriormente.
Na quarta feira dia 15 de Dezembro toda a equipa, eu inclusivé, frequentou uma formação interna (dada pelo formador Sr. Manuel Oliveira, um dos Sócios da Empresa), com o tema de Marketing e Vendas.
Foi bastante interessante, obteve-se informação sobre a importância do Marketing , a sua politica e tudo o que nele envolve.

Observou-se um filme que revelou  os 7 passos para uma boa negociação:
  1. Preparação ( adquirir o conhecimento necessário, do material a vender);
  2. Abertura (ligaçaõ/ Identificação do produto/ entrar em sintonia com o cliente);
  3. Exploração (recolher informações, prestando atenção aos detalhes do cliente);
  4. Apresentação (creativa e activa sem intimidar, utilizar uma linguagem clara e se possivel  utilizar amostras do produto);
  5. Clarificação ( definir propostas proveitosas para ambos);
  6. Acção Final (revisão e formalização da proposta, afim de não surgirem dúvidas);
  7. Controle e Avaliação (continuada);
É obrigatório apelar ao benefício, as pessoas procuram sempre um benefício para si próprias!
 


Terminou com duas brincadeiras das quais se verificou a importância do Poder da Organização numa Empresa, e a simulação de uma venda em que o cliente era bastante critico, o que dificultava o negócio/venda.











Como término, um  saboroso almoço, num restaurante próximo com a comparência de toda a equipa, eu inclusive.
Foi um festim, pois uma das qualidades da equipa é a sua boa disposição, tirando claro, a sua eficácia profissional.


 









E por ser Natal, a empresa ofereceu aos seus funcionários  lembranças diferentes, a minha correspondeu a uma mala girissima feita com materiais reciclados de uma empresa de Santiago do Cacém. Por sua vez os funcionários (eu inclusive), ofertaram a cada um dos três sócios e responsáveis pela empresa uma embalagem de cartão, com decorações alusivas ao Natal que continha um licor e uma compota tradicional, de diferentes sabores.
Finalizado o almoço, recomeçou uma nova tarde de  trabalho.







                                 Bom Natal !!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Revista Semestral, elaborada pela MCA:

Semestralmente é elaborada uma revista com temas alusivos ás áreas da empresa, da qual é gratuita e oferecida tanto aos clientes como aos interessados.
Serve de folheto publicitário e ao mesmo tempo dá informação sobre temas escolhidos que se acham pretinentes, nos dias que correm.

Clique Aqui para Fazer o Download da Revista (2,40MB)

Nesta segunda semana de Dezembro elaborei pastas de Haccp, relatórios de resultados de Testes Microbiológicos bem como análises a alimentos confeccionados, com a ajuda da Engenheira (qualquer dúvida e explicação sobre os temas nas linhas anteriores, é encontrada nas páginas publicadas inicialmente, deste mesmo Blog ).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

1ª semana de Dezembro:

 Na primeira semana de Dezembro fizemos uma auditoria a um fabrico de pastelaria bem como ao seu posto de venda. 
Foi efectuado o devido relatório, que se encontra mencionado especificamente em algumas linhas escritas anteriormente.
Foram propostas medidas de melhoria e prevenção:
  • O não congelamento de produtos fabricados, ou adquiridos frescos ( pois seria necessário, equipamento próprio, como túnel de congelação).
  • A higienização das arcas de conservação;
  • A colocação de estrados para o acondicionamento de matéria prima sem estar em contacto com o pavimento;
  • Relizámos um Teste Microbilógico (explicito em linhas anteriores do mesmo blogue), a um pires lavado. Que será enviado por correio após analisado o seu resultado.
Nessa mesma semana visitámos um café cujas condições não seriam as melhores, foram propostas bastantes melhorias e modificações. Nem tudo se encontra nas condições que se gostaria de encontrar, no entanto o papel do Técnico de Segurança Alimentar é dar conhecimento de tal ocorrência com o propósito de resolver ou melhorar o mais possivel, evitando danos para a Saúde Pública.
No serviço de restauração, estava tudo nas condições pretendidas, ou seja dentro dos paramêtros legislados.
Fizemos o teste do oléo que deu como resultado "médio", este sim poderá ser utilizado com moderação, afim de ser substituido pouco tempo depois.


Teste de oleo de fritura.
Ainda na mesma semana fizemos uma auditoria a um refeitório de um  Centro Comunitário, do qual se encontrava em boas condições de funcionamento, apesar de necessitar de algumas medidas de prevenção, como por exemplo:
  • A trituradora necessitava de uma capa para não estar em contacto com o ar;
  • Neste tipo de serviço, bem como na restauração as facas estão depositadas num iman colocado na  parede, mas todos os instrumentos lavados deverão estar colocados em local fechado e limpo.
Normalmente em todas as auditorias sã realizados Testes Microbiológicos, alterando a superficie, utensilio ou equipamento a ser testado.  

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Segurança e Higiene no Trabalho:

Nesta quarta semana de Novembro elaborei vários certificados de controlo de pragas, em que se certifica que o estabelecimento tem implementado o plano conforme previsto no Regulamento(CE) 852/2004 de 29 de Abril.
Com o surgimento de novos clientes houve necessidade de elaborar novos planos, dos quais consta a planta do estabelecimento (para localização do material utilizado para esta finalidade), fichas técnicas dos produtos utilizados e o respectivo certificado. 
Nesta mesma semana fiz ainda uma auditoria de  SHT (Segurança e Higiene no Trabalho) com a Técnica, numa oficina, onde se elaborou várias medições , utilizando sempre  que necessário, o equipamento de protecçao (botas de biqueira de aço, colete sinalizador e óculos de protecção).
A empresa (MCA) está dotada de recursos necessários para a Verificação das Condições  de SHT
Iniciámos com medições de Ambiente  Térmico Moderado com a duração  de 30 minutos cada, em quatro locais distintos da empresa  (sala de exposiçoes, escritório, secção de peças e na oficina).
Para estas medições utilizou-se:
  •  O BABUC, equipado com as Sondas necessárias para a finalidade (Sonda Psicometrica de acordo com a ISO 7726 para medição do Ambiente Térmico, Sonda de Medição de velocidade, Sondas de velocidade do Ar e de Turbulência de acordo com a ISO 7726, Sonda de Humidade Relativa para usos gerais (Ventilação) e Sonda da Temperatura Média Radiante).
 “ A actividade humana é fortemente condicionada pelo ambiente térmico. Na maioria dos casos, essas condições não causam ao indivíduo mas, em certas situações, devido ao seu feito, quer acumulativo, quer de choque, podem causar sérios problemas ao organismo. Os agentes associados ao ambiente térmico, temperaturas do ar, níveis de humidade, velocidade do ar, fontes de calor, etc., influenciam o desenvolvimento de qualquer prática. As reacções humanas podem ser tais que afectem o seu comportamento a todos os níveis e, como consequência, resultem em mau relacionamento pessoal e hierárquico, más posturas, absentismo, etc., tendo como pano de fundo a baixa produtividade do trabalho. “
                                                                    in, DASHÖFER, Verlag, - Higiene, Segurança, Saúde do Trabalho"


  • A Bomba LP 1200 e os Tubos de Detecção Colorimétricos onde verificámos os niveis de  Dioxido de Carbono(CO2) , gás  que se inalado em grande quantidade, pode provocar irritações nas vias aéreas, vômitos, náuseas, e até mesmo morte por asfixia (o que ocorre geralmente nos incêndios), e também os  níveis de Monóxido de Carbono (CO), que é um gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito perigoso devido à sua grande toxicidade.
“Alguns gases e vapores, entre os quais a maioria dos solventes industriais orgânicos, apresentam propriedades explosivas e inflamáveis, pelo que, para além de constituírem um factor de risco para a saúde, colocam também problemas no âmbito da segurança.”
                                                                         in,DASHÖFER,Verlag – “Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho”


  • O Luximetro, foi utilizado para medir o nível de iluminação dos ambientes. Cada ambiente tem, de acordo com Normas Técnicas, um nível de iluminação mínimo adequado para a realização das tarefas a que se destina.
“Uma iluminação correcta num local de trabalho contribui para as condições do mesmo sejam de modo a não provocar tensões psíquicas e fisiológicas aos trabalhadores, proporcionando dessa forma um aumento da produtividade, motivação, desempenho geral, etc. Caso contrário, além de provocar atrasos na execução das tarefas, poderá induzir stress, dores de cabeça, fadiga física e nervosa, etc., tendo como umas das consequências finais o absentismo.
De uma maneira geral, todos os locais de trabalho devem ser concebidos de modo a privilegiar uma boa visibilidade. Para tal, uma boa visibilidade depende da percepção da geometria, quer das peças a trabalhar, quer do campo da visão, dos contornos, da intensidade luminosa, da conjunção de cores e dos contrastes, quer estabelecidos por estas, quer devido aos níveis de iluminação reflectidos ou directos entre a peça e o plano de fundo.”
                                                                                                              in,DASHÖFER,Verlag – “Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho”


“O ruído constitui um problema preocupante da vida moderna.
Com efeito, muitos sãos os factores que cada vez mais contribuem para a elevação dos níveis do ruído quotidiano. (…) desde a revolução industrial o ruído vem sendo apontado como uma das principais causas de degradação das condições de trabalho, com efeitos muito nocivos na saúde da população trabalhadora(…).”

Segundo o Decreto-Lei 182/2006, a eliminação ou a redução do ruído excessivo é uma obrigação legal muito importante para empregadores e trabalhadores, pois quanto mais seguro e saudável for o ambiente de trabalho menores serão as probabilidades de acidentes de trabalho, de absentismo elevado e de diminuição de rendimento do trabalho.
A avaliação dos riscos, a adopção de medidas destinadas a prevenir ou a controlar os riscos, a informação, a formação e a participação dos trabalhadores, o acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância adequada da saúde têm uma importância fundamental na prevenção dos riscos para a saúde dos trabalhadores. Todos estes factores são contemplados no presente decreto-lei e em legislação específica respeitante à segurança e saúde no trabalho.
O presente decreto-lei estabelece o valor limite de exposição e os valores de acção de exposição superior e inferior e determina um conjunto de medidas a aplicar sempre que sejam atingidos ou ultrapassados esses valores.
Em determinadas situações de trabalho, a utilização plena e correcta de protectores auditivos individuais é susceptível de causar maiores riscos para a saúde ou segurança.
Relativamente a locais de trabalho em que a exposição sonora diária é muito variável de um dia para o outro, prevê-se a utilização do nível de exposição sonora semanal para a avaliação da exposição, desde que esse valor não exceda o valor limite de exposição.
Para os efeitos da aplicação do presente Decreto-Lei, os valores limite de exposição e os valores de acção superior e inferior, no que refere á exposição pessoal diária ou semanal de um trabalhador  e ao nivel de pressão sonora de pico, são fixados em:

a) Valores limites de exposição: LEX,8h = L EX,8h = 87 dB
(A) e LCpico = 140 dB (C) equivalente a 200 Pa;
b) Valores de acção superiores: LEX,8h = L EX,8h = 85 dB
(A) e LCpico = 137 dB (C) equivalente a 140 Pa;
c) Valores de acção inferiores: LEX,8h = L EX,8h = 80 dB(A)
e LCpico = 135 dB (C) equivalente a 112 Pa.

Para minimizar os riscos associados ao ruido podem, e devem, ser adoptadas medidas de prevenção e controlo deste agente. Essas medidas podem ser de vários tipos:

Medidas Técnicas:
Medidas Acústicas:
Medidas
Organizacionais:
Medidas gerais:
Medidas de protecção individual:
- Processos de fabrico menos ruidosos;
- Materiais absorventes nas paredes;
- Separação dos postos de trabalho ruidosos;
- Informar e sensibilizar os trabalhadores;
- Uso de protectores auriculares adequados.

- Redução do ruído nas máquinas;

- Paredes
Anti-ruido;

- Limitar o tempo de exposição ao ruído;

- Sinalizar as zonas ruidosas;

- Aplicação de blindagens acústicas

Isolamento contra os sons sólidos.

- Avaliações periódicas de ruído.

- Limitar o acesso às zonas ruidosas;

- Vigilância audiométrica dos trabalhadores.




  • O Dosímetro é um  aparelho de bolso usado  por um funcionário para medir o ruido, no periodo de 8 horas laborais.
  • E por fim utilizámos o Sonómetro,  que é um instrumento de medida de intensidades sonoras, expressando as medições em decibel (dB), que se utilizou para medir o Ruido Laboral
    (conjunto de sons desagradáveis e/ou perigosos, capazes de alterar o bem estar fisiológico ou psicológico dos individuos e de provocar lesões auditivas que podem levar à surdez, prejudicando a qualidade e quantidade de trabalho).




Realizámos por fim uma vistoria do local, com o preenchimento de uma check list onde se verificou as Condições Gerais dos Locais de Trabalho ( pé direito, etc), Emergência (Plantas de Emergência, etc), Prevenção e Combate a Incêndios (identificação de produtos inflamáveis, etc), Higiene e Segurança (realização periódica da avaliação de riscos, etc), Condiçoes de Iluminação (se provocam encandeamento, etc), Ambiente de Trabalho(Temperatura aceitável, etc), Instalações e Quadros eléctricos (as tomadas estao protegias, etc), Extintores (Validade, etc), Segurança dos Produtos (armazenamento, etc) e a Organização da Limpeza (Plano de Limpeza, etc).
                                                                                   

Na oficina visitada verificámos uma boa Gestão de Residuos, pois fazem a recolha das baterias usadas, do oleo e dividem os residuos por grupos, estando os latões protegidos por cintas.





Óleos Usados e Baterias Usadas



domingo, 5 de dezembro de 2010

3ª Semana de Novembro:

Nesta terceira semana de  Novembro, continuei com a elaboração dos relatórios de resultados dos Testes Microbiológicos, pois a sua realização é um dos pontos fortes, já que dão entrada todos os dias inúmeros testes realizados para confirmação da  higienização em Segurança Alimentar.
Depois de feita a contagem e retirados os resultados, estes são colocados em sacos próprios para o Autoclave (equipamento utilizado para esterilizar material através do calor humido sob pressão, a altas temperaturas), e assim feita a sua descontaminação para serem depositados nos residuos do tipo I.

Grupo I Resíduos equiparados a urbanos - não apresentam exigências especiais no seu tratamento.


Para continuação da semana fizemos também Análises a Géneros Alimentícios,em que são analisados os seguintes paramêtros:

- Queijo de Cabra (fresco e curado) e requeijão:
   Listéria, E-Coli e Staphylococcus

- Queijo de Ovelha Curado:
   Listéria, Salmonella e Staphylococcus

- Leite de Cabra e Ovelha:
   Lactose, Proteina, Gordura, Estrato Seco Desengordurado, Germes Totais e Inibidores

- Leite de Vaca:
   Lactose, Proteina, Gordura, Estrato Seco Desengordurado, Germes Totais, Inibidores e Celulas Somáticas

- Carcaças (Carne):
   Germes Totais, Enterobactérias e Salmonella

- Pescado:
   Salmonella

- Pratos Confeccionados:
   Listéria e Salmonella

- Produtos de Pastelaria:
   Listéria e Salmonella

- Pão( as análises são feitas por um laboratório Acreditado):
  Humidade e Teor em Sal.

Equipamentos utilizados:

Da Esquerda para a Direita:

  • Potenciometro- Mede o Ph
  • Agitador de tubos
  • Lactoskan- análises ao leite
  
Pesagem da  Amostra (Balança)
  
  

Exemplo da Amostra



          

Stomacher - " Digestão" da Amostra        Estufas de Incubação          
ficando a parte liquida para elaborar a
análise no lado mais estreito do saco,
como apresenta na foto.
                                                                              




Autoclave (Esterilização)


Para sintetisar um pouco as análises e por achar importante a sua compreensão, aqui fica uma hiperligação com uma tabela, onde menciona os paramêtros tratados anteriormente, os métodos de referência, os meios de cultura e diluentes utilizados, os tempos e temperaturas de incubação e as colónias caracteristicas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Auditorias a alguns estabelecimentos:


Na segunda semana de Novembro fomos realizar auditorias a  alguns estabelecimentos, mercearias e queijarias, das quais se fez o preenchimento de um relatório de inspecção para cada estabelecimento, onde constava: a identificação do mesmo e a data, aspectos verificados como:
  • A higiene das instalações, equipamentos, do pessoal e veículos de transporte;
  • As instalações e equipamentos, existência dos equipamentos necessários, adequação/ Lay-out eo estado de conservação;
  • A conservação de alimentos, armazenagem / acondicionamento, contaminações cruzadas, temperaturas de conservação e rotulagem/validades;
A rotulagem de géneros alimentícios encontra-se regulamentada no Decreto-Lei 560/99 de 18-12.
São menções obrigatórias a constar na rotulagem de géneros alimentícios pré-embalados:
  • Denominação de venda;Quantidade líquida;
  • A data de durabilidade mínima, ou a data limite de consumo;
  • O teor alcoólico adquirido, no caso das bebidas com teor alcoólico superior a 1,2% volume;
  • O nome e morada do embalador ou fabricante;
  • A lista de ingredientes;
  • A indicação da quantidade ou categoria de determinados ingredientes;
  • As condições especiais de conservação, quando o alimento delas dependa para se conservar;
  • Modo de emprego, quando a sua omissão não permita uso adequado do produto;
  • Local de origem, quando a sua omissão possa induzir o consumidor em erro, quanto à proveniência do alimento;
  • Lote de fabrico.
São ainda indicações obrigatórias: 
  • Nos géneros alimentícios, em que a sua durabilidade seja prolongada através de gases de embalagem, deve ser indicada no rótulo a menção: “Acondicionado em atmosfera protectora”.
  • Nos géneros alimentícios que contenham um ou mais edulcorantes, deve ser indicado junto da denominação de venda: Contém edulcorantes”. 
  • Nos alimentos que contenham epártamo, deve ser aplicada a menção: Contém fenilalanina”.
Consta também no relatório:
  • A verificação das boas práticas, formação dos operadores, controlo da qualidade da água, controlo de pragas e rasteabilidade;
  • O sistema de HACCP, controlo de pontos críticos, acções correctivas e verificação de análises;
  • Para finalizar, a venda ao público, afixação de preços, afixação de documentos/ sinalética, livro de reclamações e outros aspectos.
Nesse mesmo relatório são apontados os ensaios realizados, Testes Microbiológicos, que podem ser feitos a superfícies, operadores ou alimentos, as Análises Laboratoriais, que podem ser a alimentos, esfregaços ou águas, entre outros como os óleos).
Nos aspectos a melhorar serão mencionados todos os verificados negativamente. Terminando com a assinatura do técnico bem como do cliente ficando o último com o duplicado do mesmo.
Nas mercearias que  visitámos não existiam aspectos negativos, apenas numa delas se verificou a colocação erradamente de embalagens de bacalhau em postas, fora das arcas de refrigeração, aquando na embalagem dizia para as manter no frio. A Sra. foi muito prestimosa às medidas propostas, reconhecendo, pois não sabia que o bacalhau partido teria que estar nas arcas, este já estava a perder qualidade, já que o outro era colocado fora destas.
Realizámos Testes Microbiológicos nas mercearias no interior das duas vitrinas, para pôr em ocorrência a higienização das mesmas. O resultado será enviado por correio, o mais breve possível para que o cliente verifique se está a fazer uma boa higienização do local.   Fizemos também a recolha de leite de ovelha e da água da zona de ordenha, que pertence a um furo, que por sua vez tem equipamento próprio para o doseamento de cloro.
A água é analisada numa empresa acreditada (EMAS) de acordo com o Decreto-lei 306/2007 de 27 de Agosto, o Controlo de Rotina (R1), para a avaliação da potabilidade da água proveniente de sistemas públicos de abastecimento, sejam executados duas vezes por ano os seguintes parâmetros:   
- E. coli e Coliformes onde devem ser feitas 2 colheitas por ano com Colónias a 22 ºC.
O Controlo de Rotina (R2):
Para indústrias que incorporem água como matéria-prima, propõe-se que sejam realizados os seguintes parâmetros físico-químicos: Nitritos, Ph, Cheiro, Sabor e Turvação com periodicidade não definida.
Para Industrias com captação própria, propõe-se que este controlo seja executado trimestralmente, que era o caso da queijaria.
O Controlo de Inspecção é efectuado pelas entidades gestoras (ex. Câmaras ou DGS), para água destinadas a consumo humano, fornecidas por uma rede de distribuição, camião cisterna ou fornecida para uma empresa da indústria alimentar.
Na continuação da semana fui assistir a um a acção de formação para 10 trabalhadores pertencentes a uma escola profissional que continha o bar, cantina, lagar, compotas e queijaria. A formação foi sobre a segurança alimentar mas mais relacionada com a microbiologia, em que se explicou que os microrganismos não são visíveis a olho nu, e que não se pode verificar a qualidade do produto só porque tem bom aspecto. Estes multiplicam-se muito rápido e temos como exemplos: os bolores, os vírus, bactérias, leveduras, etc. Falou-se nos microrganismos mais importantes para a segurança alimentar:
v Salmonela- bactéria destruída a mais ou menos 65º durante 12 a 15 minutos. Fontes: os ovos, as carnes de aves, maionese, peixe, marisco, pratos mal cozinhados e até mesmo na água. Sintomas: náuseas, dores abdominais, febre e diarreia. Prevenção: boas práticas de higiene, aquecimento apropriado e posterior refrigeração dos alimentos.
v Staphylococcus aureus- produz toxinas responsáveis por intoxicações alimentares, principalmente devidas á contaminação do manipulador e ocorrem geralmente após a cozedura dos alimentos. Fontes: Homem (pele, nariz, boca e garganta), espalhado na natureza (ar, água, roupa e insectos), carne, leite etc. Sintomas: náuseas, vómito, dores abdominais e diarreia. Prevenção: vigiar o estado de Saúde e hábito dos manipuladores, vigiar os alimentos e combater as pragas.
v Clostridium Botulinum- Produz o botulismo, toxina responsável por intoxicações alimentares, que pode ser mortal. Sobrevive a temperaturas elevadas. Fontes: conservas, presuntos e enchidos, alimentos embalados a vácuo. Sintomas: dupla visão, paralesia progressiva e perturbações a nível do sistema nervoso central. Prevenção: Controlar os produtos de origem animal exigindo produtos inspeccionados, evitar a contaminação cruzada, submeter os alimentos a tratamentos térmicos sempre que possível, rejeitar latas de conservas opadas e refrigerar os produtos sempre que possível.
v Clostridium perfrigens- bactéria destruída a mais ou menos 65º durante 20 minutos. Fontes: Homem, meio ambiente (utensilios, equipamentos, etc.), solo, carnes, aves, vegetais e peixe. Sintomas: dores abdominais e diarreia. Prevenção: Boas práticas de higiene, arrefecimento rápido dos alimentos, se necessário manter os alimentos quentes a uma temperatura de 65ºC.
v Shigella- Semelhante á Salmonela. Fontes: homem, enchidos, pratos mal cozinhados, leite, aves, cremes, etc. Sintomas: Dores abdominais, diarreia e febre. Prevenção: Boas práticas de higiene, controlo de pragas e arrefecimento rápido dos alimentos, etc.
A formação foi  finalizada com um filme sobre uma intoxicação alimentar, e foi bem aceite pelos formandos que mostraram interesse em adquirir conhecimentos sobre a sua actuação no meio alimentar e puseram algumas questões sobre o tema e a segurança dos alimentos, bem como a importância da utilização dos ovos pasteriorizados, por serem mais seguros na sua manipulação e utilização, bem como outros temas.


Por fim, realizámos uma vistoria de segurança alimentar a uma fábrica de congelados, onde se fez a recolha de um carapau, para análise, e de água da rede.
Executámos Testes Microbiológicos á serra de corte e elaborado o relatório acima mencionado, para a realização de vistorias nesta área.